Table of figures

A história diz-nos de um D. Pedro I perdido de amores pela aia de sua esposa castelhana D. Constança, a galega D. Inês de Castro. É uma história gira, em que o pai de D. Pedro I, D. Afonso IV aparece como o homem mau que se põe entre o amor, primeiro exilando a amada e depois mandado-a matar (07/01/1355). Esta história acaba em 1357 com D. Inês de Castro reconhecida postumamente como rainha e aqui temos a bonita história de amor de Portugal.

No entanto, a história continuou e afinal D. Afonso IV tinha razão ao ter mandado exilar D. Inês de Castro para parar o adultério do seu filho. Num casamento real, isso poderia ser entendido como uma traição à aliança com uma família nobre importante de Castela. O que D. Pedro I conseguiu foi unir-se à família Castro, com ligações bastante mais fortes a Castela e com pretensões ao trono. Era notório o mal-estar que a aproximação de D. Pedro I aos castelhanos causava na corte de Portugal.
O que é certo é que o rei de Castela viria a invadir Portugal a propósito da crise dinástica em 1383-5 por se entender um pretendente ao trono português.
D. Pedro I tanto foi um homem a quem tiraram o seu amor, como foi um rei que estragou a aliança mais importante do reino, que o seu pai tinha procurado assegurar. Ao se unir a Inês de Castro criou um caminho para Castela vir anos mais tarde a se entender herdeira do trono de Portugal.
Outras datas
08/04/1320 – 18/01/1367 D Pedro I.
01/01/1316 – 27/01/1349 D Constança Manuel.
01/01/1325 – 07/01/1355 D Inês de Castro.
24/06/1360 – 01/11/1431 Nuno Álvares Pereira.
11/04/1357 – 13/08/1433 D João I (Mestre de Avis).
24/08/1358 – 09/10/1390 D João I de Castela.
14/08/1385 – Batalha de Aljubarrota.



Deixe um comentário